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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
A RGBsys é uma empresa destinada ao desenvolvimento de software, tecnologia e consultoria. Prestamos serviços de forma diferenciada, com o foco na qualidade e atendimento personalizado ao cliente. Objetivos e Área de Atuação: - Sistema de GER - Gestão de Recebíveis - Sistema de Factoring e FIDCs - Consultorias em Factoring e FIDC. - Consultoria em geral.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Treinamento na área de Factoring

Um artigo anterior abordava a importância da informatização na área de Factoring, e a sua relação com seus fornecedores de hardware e software.

Pois bem, de nada adianta a informatização estar próxima do ideal se não tivermos pessoal capacitado para executar as tarefas disponibilizadas pela tecnologia. Por isso dedico-me neste artigo a ressaltar alguns aspectos importantes no processo de treinamento de pessoal numa empresa de Factoring, no plano geral e especificamente na área de informática.

Ainda sem focarmos o treinamento em relação à informática, vale dizer que é fundamental a contínua atualização dos gerentes e funcionários através dos cursos disponíveis no mercado, que abordem a operação de Factoring em si (operação, análise de crédito, contabilidade, etc.), além da leitura de revistas e informes especializados em Factoring.

Mais do que isso, qualquer possibilidade de encontro com outras empresas de Factoring como em congressos, cursos, simpósios e reuniões informais, ajudam a nos mantermos atualizados e identificarmos de forma comparativa o que devemos melhorar na nossa empresa. Na rotina temos a tendência de nos manter fechados resolvendo os problemas do dia-a-dia; essa mentalidade é ultrapassada e o “esforço” de podermos sempre comparecer e trocar idéias com outras empresas do nosso ramo é sempre proveitoso. Quantas vezes você já não se sentiu gratificado ao voltar de um evento, onde trocou muita informação e aprendeu coisas novas, podendo analisar alguns aspectos da sua empresa com outros olhos ?

Portanto, pense sempre no que pode ser feito em termos de treinamento para o funcionário e o gerente, aproveite o seu potencial, inscreva-o em cursos, compareça aos eventos. Este investimento reverte-se para sua empresa, mas é claro, deve ser feito baseando-se num critério rigoroso de seleção de cursos e na perspectiva de aproveitamento do funcionário ou gerente a médio e longo prazo.

Especificamente na área de informática, muito se pode fazer pelo funcionário ou gerente dentro da empresa.

No caso do operador, peça fundamental numa empresa de Factoring, vemos historicamente que é o cargo dentro da empresa que tem maior aversão à informática, o que tem melhorado muito recentemente. Esta resistência cultural deve ser quebrada, tanto com relação ao operador quanto aos demais funcionários, pois a familiarização do operador com os sistemas de computação é condição básica para a agilidade da concessão do crédito e análise das operações.

Há quesitos básicos que devem ser exigidos no momento da contratação de pessoal, sem os quais fica inviável partirmos de um ponto que nos dê competitividade. Por exemplo, um usuário, dependendo da finalidade para a qual foi contratado, já deve conhecer ao entrar na empresa itens básicos como pesquisas na internet, envio e recebimento de e-mails, gravação de anexos de e-mail, edição de texto, manipulação de planilhas de cálculo, e em alguns casos conceitos básicos de hardware e rede. Isso é o mínimo que se pode exigir em relação à informática se quisermos uma empresa ágil.

É igualmente importante que o sócio-gerente da empresa conheça os pontos que devem ser atacados quando detectado o baixo nível de treinamento do pessoal em geral. Há cursos disponíveis no mercado (Excel, Word, etc.) e até mesmo professores particulares podem ser recrutados ao valor-hora, agendando-se um horário alternativo para treinamento geral dos funcionários.

Além das ferramentas de trabalho genéricas já citadas, há ainda o treinamento no principal sistema da empresa, que é o que controla as operações de Factoring. Constantemente vemos que a rotatividade de pessoal faz com que os novos funcionários acabem aprendendo sobre o sistema “na marra”, no dia-a-dia, observando o trabalho sendo executado pelos funcionários mais antigos. Isso resulta numa enorme perda de produtividade, além do terrível efeito “telefone-sem-fio”: um vai passando para o outro e o último elo da cadeia entendeu um determinado processo bem diferente do processo correto, ensinado pelo fornecedor do software de gerência ao 1º elo da cadeia, num passado remoto.

Concluindo, é certo que o treinamento de pessoal é investimento na sua empresa, lembrando sempre que devemos olhar para a perspectiva de permanência do funcionário na empresa a médio e longo prazo.


Ricardo Gruber Bernstein é Sócio-Diretor da empresa RGBsys Consultoria de Informática, empresa líder de mercado especializada em desenvolvimento de software para Factoring.